SINOPSE
Como o barro se entranha e comanda as mãos de um artesão, também o fado invade a voz de Duarte e comanda-o. Nunca se encontra a separação nem o impulso que provoca aquele cantar. Há, nos seus fados, um resvalar da sua deformação emocional, uma imensa promiscuidade entre a voz e os silêncios. Esbate-se qualquer memória do fado que ouvimos até chegarmos aqui. (…)
Há dias em que somos nós, outros em que nem por isso, mas, quando nos deixamos invadir por este fado, somos seguramente cada vez mais nós.
E é nos fados seus que revemos o nosso próprio fado…
Novo CD – Sem dor nem Piedade
Coprodução: Câmara Municipal de Santiago do Cacém